Ah, fique comigo, não vá embora, no meu coração, está o mais belo lugar.
Acreditar no tempo? Tempo? O tempo que me deixa sozinha, sozinha na batalha com o animal/floresta/animal/Mundo/floresta? Medir o tempo sem céu, dias e noites, anos, horas, minutos, segundos.
Minha pele sobre o desconhecido. A pele do desconhecido dentro de mim. Eu, mulher, engravidada, grávida de mundo, “eu to grávida, grávida de um disco voador e vou parir”.
Este mundo/animal/floresta que carrego na barriga incha meus pés e cada vez que toco o frio, quente, áspero chão sou chupada, sugada, enterrada. Tontura, vertigem, vômito.
Necessidade de carinho, “prova a suavidade da minha pele sem nenhum interesse especial”. Cabeça, pescoço, peito, cintura, número do chapéu, medida do colarinho, tamanho do sapato.
O carinho se converte em tapa soco murro. Adaptar-se, afastar-se, antecipar-se, ir de encontro, não apadtar-se, atacar, recuar, golpe, garra, pontada, retroceder. Todo colo no qual ele veio a cair quis, vez por outra, ser seu túmulo. Ah, fique comigo, não vá embora, no meu coração, está o mais belo lugar.
Morte á mães.
Aniquilamento de mim, construção de mim, ruínas de mim, reconstrução de mim, mão esquerda no braço direito, osso ilíaco nos ossos do braço e as vozes inaudíveis ensurdecedoras a me dizer:
"Use Filtro Solar"
4 comentários:
Bela estréia nesse varal!!!
adorei!!!
acho que vou gostar de navegar aqui.
até.
Eba! Voltou ao mundo dos blogs! Lembra do "Ai se sêsse"? hehe... Beijinhos!
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