quinta-feira, 14 de junho de 2007

Dedo mindinho

Saia rodada. Pé no chão. Cabelo pra cima, suor pingando. Um homem, dois homem, cinco, dez homem, perdi a conta de quantos homem beijaram minhas mão. Coco, maracatu, tambor de crioula, cavalo marinho, pra cada dança um homem novo, um outro copo de pinga. O pé quase sangra, mas não vai parar. Até aquela menina sorriu pra mim, sem pudor, pra me agarrar na frente de todos os olhos curiosos e religiosos demais. Mas o beijo melhor da noite foi o do filho do coronel que me levou pro mato junto cos bicho e me comeu feito leão. De mim ficou só o pedacinho do dedo mindinho que ele esqueceu de comer.

Um comentário:

Aline Bianca disse...

que sangue quente!!!!